Entendendo a relação entre dengue e a queda de plaquetas

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A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Entre os diversos sintomas associados a essa enfermidade, um dos mais preocupantes é a queda de plaquetas, também conhecida como trombocitopenia.

Neste artigo, exploraremos a relação entre a dengue e essa condição, além de discutir medidas preventivas e opções de tratamento disponíveis.

O Que é Dengue?

A dengue é uma doença viral comum em regiões tropicais e subtropicais do mundo.

Ela é causada por quatro sorotipos diferentes do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), transmitidos pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Os sintomas da dengue variam de leves a graves e podem incluir febre alta, dores musculares, dor de cabeça, náuseas, vômitos e erupções cutâneas.

Queda de Plaquetas na Dengue

A queda de plaquetas, conhecida como trombocitopenia, é uma complicação comum e potencialmente grave da dengue.

As plaquetas são células sanguíneas responsáveis pela coagulação, ajudando a parar o sangramento quando ocorrem lesões.

Na dengue, o vírus afeta a produção de plaquetas na medula óssea e também pode levar à destruição das plaquetas circulantes, levando à trombocitopenia.

A trombocitopenia é um dos sinais distintivos da dengue e pode ser uma indicação de gravidade da doença.

Quando as plaquetas estão baixas, o risco de sangramento aumenta, o que pode se manifestar de várias maneiras, como:

  1. Pele e mucosas: Pequenos pontos vermelhos na pele, conhecidos como petéquias, podem aparecer devido ao sangramento capilar. Sangramento nasal, gengival e de outras mucosas, como a boca e os olhos, também podem ocorrer.
  2. Hemorragias internas: Em casos graves de dengue, a trombocitopenia pode levar a hemorragias internas, como no trato gastrointestinal, causando vômitos com sangue ou fezes escuras, e no trato urinário, resultando em urina com sangue.
  3. Hemorragia menstrual anormal: Mulheres com dengue podem experimentar períodos menstruais mais intensos devido à trombocitopenia, com sangramento vaginal excessivo.
  4. Complicações graves: Em casos extremos, a trombocitopenia grave pode levar a complicações como síndrome de choque da dengue (DSS), caracterizada por pressão arterial perigosamente baixa e risco de falência de órgãos.

O acompanhamento regular dos níveis de plaquetas é fundamental para monitorar a gravidade da doença em pacientes com dengue.

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Sintomas e Diagnóstico

Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. Os sintomas mais comuns incluem:

  1. Febre alta: A febre é um dos sintomas mais característicos da dengue, geralmente iniciando abruptamente e atingindo temperaturas acima de 39°C.
  2. Dor de cabeça intensa: Muitas pessoas com dengue experimentam dores de cabeça intensas, que podem ser debilitantes.
  3. Dor atrás dos olhos: Outro sintoma comum é a dor por trás dos olhos, que pode piorar com os movimentos oculares.
  4. Dor muscular e nas articulações: Dores musculares e nas articulações, também conhecidas como mialgia e artralgia, são sintomas frequentes da dengue.
  5. Fadiga e fraqueza: A dengue pode causar fadiga extrema e fraqueza geral, afetando a capacidade de realizar atividades cotidianas.
  6. Náusea e vômito: Algumas pessoas com dengue podem experimentar náuseas, vômitos e desconforto gastrointestinal.
  7. Erupção cutânea: Uma erupção cutânea pode se desenvolver na pele, geralmente aparecendo alguns dias após o início da febre.
  8. Sangramento nasal ou gengival: Em casos mais graves, a dengue pode causar sangramento nasal ou gengival, bem como manchas roxas na pele devido à diminuição das plaquetas.

Prevenção e Tratamento

Devido à falta de vacina específica e tratamento antiviral direcionado, a prevenção e o manejo dos sintomas são os pilares fundamentais para controlar a disseminação da dengue e reduzir sua gravidade.

Prevenção da Dengue:

  1. Controle do Mosquito: A principal estratégia de prevenção da dengue é evitar a reprodução do mosquito Aedes aegypti. Isso inclui eliminar recipientes que possam acumular água parada, como pneus velhos, recipientes plásticos e garrafas, além de manter caixas d’água e piscinas devidamente fechadas e tratadas.
  2. Medidas de Proteção Individual: O uso de repelentes de insetos, especialmente aqueles contendo DEET, aplicados na pele exposta, pode ajudar a evitar picadas de mosquitos. O uso de roupas que cubram a maior parte do corpo também é recomendado, principalmente durante os horários de pico de atividade do mosquito.
  3. Proteção de Ambientes: Telas em portas e janelas podem impedir a entrada de mosquitos em residências e locais de trabalho. Além disso, o uso de mosquiteiros em camas e berços é recomendado, principalmente em áreas onde a dengue é endêmica.
  4. Educação e Conscientização: Campanhas de conscientização pública sobre a importância da eliminação de criadouros de mosquitos, o uso correto de repelentes e medidas de proteção individual são essenciais para envolver a comunidade na prevenção da dengue

Tratamento da Dengue:

  1. Hidratação: Manter-se hidratado é crucial para pacientes com dengue, especialmente durante períodos de febre alta e sudorese excessiva. A ingestão abundante de líquidos, como água, sucos naturais e bebidas isotônicas, ajuda a prevenir a desidratação.
  2. Alívio dos Sintomas: Medicamentos analgésicos e antipiréticos, como paracetamol, podem ser utilizados para aliviar a febre e a dor associadas à dengue. No entanto, é importante evitar o uso de medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), pois eles podem aumentar o risco de sangramento devido à trombocitopenia.
  3. Monitoramento Médico: Pacientes com dengue devem ser monitorados de perto por profissionais de saúde para detectar sinais de complicações, como sangramento grave, síndrome de choque da dengue (DSS) e falência de órgãos. Em casos graves, a internação hospitalar pode ser necessária para tratamento de suporte, incluindo reposição de líquidos por via intravenosa.
  4. Repouso Adequado: Descansar bastante é importante para permitir que o corpo se recupere e combata a infecção viral. Evitar atividades extenuantes e permanecer em repouso é recomendado até que os sintomas da dengue diminuam.

Ao adotar medidas preventivas e garantir um tratamento adequado, é possível reduzir significativamente o impacto da dengue na saúde pública e prevenir complicações graves associadas à doença.

Conclusão

A relação entre a dengue e a queda de plaquetas é uma preocupação importante de saúde pública, especialmente em áreas endêmicas.

É essencial estar ciente dos sintomas da dengue e procurar atendimento médico imediato em caso de suspeita da doença.

Além disso, medidas de prevenção, como o controle do mosquito transmissor, são fundamentais para reduzir o impacto da dengue na comunidade.

Neste contexto, a Natuvita Farmácia de Manipulação se destaca como uma aliada na promoção da saúde, oferecendo produtos e serviços voltados para o bem-estar e a qualidade de vida.

Consulte sempre um profissional de saúde para orientações personalizadas e informações sobre o tratamento adequado da dengue e outras condições de saúde.

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Fontes: