Série desvenda as diferenças entre os cérebros masculino e feminino

Quais os pontos fortes e fracos dos homens e das mulheres? Quem lida melhor com as emoções? A resposta está no cérebro. As conexões cerebrais de homens e mulheres são mesmo diferentes. O Bem Estar mostrou nesta sexta-feira (7) testes que ajudam a explicar as diferenças entre eles e elas. Participaram do programa o ginecologista e consultor José Bento e o neurologista André Palmini.

 

A rede de televisão BBC produziu a série ‘Is Your Brain Male or Female?’ para tentar desvendar nosso cérebro. O que faz a criança escolher o carrinho ou a boneca? Os pesquisadores ingleses Michael Mosley, médico e jornalista científico, e Alice Roberts, anatomista e professora de ciências, aplicaram testes em bebês e macacos.

Nas crianças, tudo conforme o esperado: meninas brincando com bonecas, meninos brincando com carrinho. Mas será que foram influenciados? O teste foi feito também com os macacos, que não têm nenhuma influência. E a resposta é a mesma: machos correndo atrás dos carrinhos, fêmeas atrás das bonecas. A professora Melissa Hines, da Universidade de Cambridge, diz que o instinto materno das fêmeas ajuda a explicar por que elas se identificam mais com as bonecas. Já os machos preferem objetos em movimento.

 

Segundo o ginecologista José Bento, os hormônios femininos e masculinos determinam a escolha por brinquedos. “A testosterona faz com que os meninos escolham carrinhos, brinquedos com movimentos, com rodas. Já a menina vai atrás da boneca porque é o instinto materno”, reforça.

Os especialistas lembram que tudo começa na gestação. Os hormônios que agem no bebê ainda no útero determinam as diferenças de comportamento. Os homens, por exemplo, produzem mais testosterona. Esse hormônio tem relação com a capacidade de sistematizar, analisar sistemas e montar e desmontar coisas. Entretanto, a pesquisa descobriu também que quanto mais testosterona, mais lento é o desenvolvimento social.Emoções
E quem reconhece melhor as emoções? Homens ou mulheres? No teste aplicado pela Universidade de Genebra, na Suíça, com 300 homens e mulheres, os voluntários assistiram vídeos com atores, em outra língua, expressando emoções bem variadas. Eles tinham que identificar as emoções: raiva, irritação, medo, alívio. As mulheres se deram melhor no desafio. Na média, elas acertaram mais, conseguiram reconhecer melhor as emoções.

Fonte: Portal G1