Alimentação para depressão; confira 6 ingredientes maléficos

A depressão é uma condição que afeta mais de 350 milhões de pessoas ao redor do mundo. Entre os tantos tratamentos para resolver o problema, a alimentação pode ser de grande ajuda, caso contrário, pode piorar os sintomas. Por isso, preste atenção!

As substâncias que compõem os alimentos são capazes de interferir na forma com que o corpo reage. Além de nutrir o corpo, os alimentos provocam sensação de prazer, condiciona-o na realização de atividades e o protege de doenças.

Se o problema de saúde estiver ligado a depressão, pode não parecer, mas a alimentação tem lá sua importância. Isso pode ser conquistado a partir da reação que as substâncias presentes na composição desses alimentos podem trazer para o corpo.

“O controle alimentar também é muito importante. Há alguns alimentos que ajudam na regeneração dos neurotransmissores e melhoram consideravelmente o quadro de depressão”, destaca o médico Patrick Rocha.

Alimentos que pioram a depressão

A partir de tudo o que já foi dito até agora, o site Active Beat preparou uma lista com seis alimentos que não devem ser consumidos pelas pessoas com depressão. A lista foi montada a partir do resultado de estudos e opinião de especialistas no assunto.

De acordo com o Dr Patrick Rocha, “evitar alimentos que possam incentivar a ansiedade como açúcares e alimentos industrializados pode ajudar bastante no alívio de sintomas ou na prevenção da piora da doença”.

6 alimentos que devem ser evitados pelas pessoas com depressão

Álcool

Antes de qualquer coisa, é bom que as pessoas saibam que o álcool é contraindicado em qualquer tratamento que faça uso de medicamentos. Ele pode diminuir ou cortar por inteiro o efeito que muitos remédios venham a causar no organismo.

Na depressão, o álcool funciona como vilão, já que ele próprio pode ser o grande causador da depressão nas pessoas. Estima-se que pelo menos 33% dos problemas relacionados a depressão tenham sido originados a partir do álcool.

A bebida alcoólica provoca sensação de prazer momentâneo, por isso muitas pessoas enxergam nele a possibilidade de retomar a alegria perdida. Mas, o álcool só piora o estado depressivo, tornando a pessoa dependente, já que ele vicia.

Para muitas pessoas, o álcool funciona como uma forma de fugir dos problemas e imergir em uma realidade que não é sua. Essa busca, além de não fazer bem para o paciente com depressão, pode torná-lo alcoólatra.

Açúcar refinado

Presente na composição de muitas guloseimas, o açúcar refinado está presente em muitos dos alimentos consumidos no dia a dia das pessoas. Entre os principais estão: chocolates, suco de frutas, além de bolos e doces.

Quando consumido em altas doses, ele aumenta a concentração de açúcar no sangue. Quando o efeito vai passando, a caída também é drástica. Dessa forma, a ingestão desse ingrediente funciona, em menores proporções, como o álcool.

Em relação ao humor, o açúcar refinado pode reduzi-lo de forma drástica, visto que ele já é naturalmente comprometido pela própria depressão. Seu corpo pode reagir de forma a deixá-lo sonolento, cansado e até causar insônia.

Carboidratos simples

Segundo o site Livestrong.com, o consumo de alimentos com carboidratos simples pode intensificar a depressão e ansiedade. Entre os alimentos estão pão, arroz e até o macarrão.

A substância faz mal pela possibilidade de causar liberação de insulina pelo corpo. Dessa forma, o baixo nível de açúcar no sangue desencadeia intensificação da depressão e ansiedade.

Cafeína

Resistir a um cafezinho passado na hora pode parecer algo bem complicado. Mas os pacientes que apresentam depressão devem ficar longe do café, ou melhor, da cafeína, pelo menos é o que sugere a grande parte dos especialistas.

Cortar a cafeína de vez da dieta do paciente com depressão pode parecer bem radical, já que existem profissionais que afirmam que consumi-la em doses moderadas pode fazer bem. Na dúvida, o mais indicado é que o seu médico seja consultado.

A substância é proibida para os pacientes depressivos justamente pelo efeito que a cafeína apresenta em relação ao sono. Em muitos casos, ela pode interromper a qualidade dele, o que se faz bastante importante para a regulação do humor.

“Cafeína em excesso gera predominância estrogênica, sendo assim, parcimônia ao utilizá-la. Caso contrário, você pode manter níveis de estresse maior devido ao excesso de cafeína”, alerta o médico Juliano Pimentel. Além do próprio café, bebidas energéticas também podem ser prejudiciais.

Óleos hidrogenados

De acordo com a EatThis.com., “tudo o que é cozido com óleos hidrogenados e contém gorduras trans pode potencialmente contribuir para a depressão”. Dessa forma, ficar longe de frituras e demais alimentos é o mais aconselhável.

Na grande lista de alimentos preparados a partir da utilização de óleos hidrogenados estão os fast foods, coxinhas, salgadinhos, batata frita, entre outros. Fazer a substituição por óleos mais naturais, como o azeite, é o mais indicado.

Sódio

Uma pesquisa divulgada pelo PsychCentral comprovou que o excesso de sódio pode prejudicar o sistema neurológico, o que interfere diretamente na depressão. Mas também existem outras fontes que colocam o sódio em posição favorável a depressão.

O grande “x” da questão é que o sal causa sensação de satisfação momentânea, sobretudo quando relacionado ao sabor dos alimentos. Dessa forma, o ingrediente causa uma espécie de dependência nas pessoas.

Essa dependência pode ser fator de interferência negativa entre as pessoas que apresentam depressão. Embora a ScienceDaily se refira ao sal como “antidepressivo da natureza”. Na dúvida, a orientação médica é imprescindível.

O que é a depressão

A depressão é conhecida como sendo um distúrbio afetivo que causatristeza, desânimo e mau humor entre as pessoas diagnosticada. Ela não faz restrição a sexo, cor de pele ou idade, sendo inclusive, apontada como um dos males do século XXI.

A condição apresentada pelo indivíduo com depressão acaba interferindo diretamente no seu dia a dia, desde a realização das simples tarefas, até nas atividades profissionais e, sobretudo, no relacionamento direto com outras pessoas.

Em alguns casos, o surgimento da depressão está associado a fatores genéticos. Somado a isso, outros fatores podem aparecer como prováveis causadores da depressão: experiências estressantes, uso de drogas, problemas de saúde, doenças crônicas e doenças relacionadas ao cérebro.

Geralmente, alguns sintomas podem aparecer como principais no que diz respeito ao desenvolvimento da depressão, além dos que já foram citados anteriormente. Entre eles estão: falta de interesse em atividades agradáveis, falta de esperança e perda da alegria e prazer.

No quesito físico, o paciente com depressão apresenta alteração no peso, seja com intensa perda ou ganho de peso. Já em relação ao fatores psicológicos, raiva, irritação e inquietação aparecem com intensidade, além da autocrítica exagerada.

Dependendo da intensidade dos sintomas apresentados anteriormente e a falta de atenção para com a saúde do paciente, a depressão pode se mostrar com intensidade maior, inclusive despertando sentimento suicida no paciente.

Como tratar a depressão

Na identificação de um ou mais sintomas apresentados anteriormente, o paciente precisa buscar ajuda médica. O acompanhamento é feito por psiquiatras e psicólogos, além do acompanhamento medicamentoso.

O paciente também pode fazer a sua parte para tentar sair da depressão, seja a partir de atividades que lhe dê prazer, tais como encontro com amigos, passeios, participação em eventos sociais e realização de atividades físicas.

Fonte : Site Remédio Caseiro