Pílulas inteligentes devem faturar US$ 3,83 bilhões até 2020

O setor fechou 2014 com faturamento de US$ 1,56 bilhões e alguns países, como os Estados Unidos, já se mostram favoráveis ao reembolso para essa aplicação.

Entre suas principais funções, os ingestible sensors podem substituir a endoscopia, navegando e produzindo imagens do corpo do paciente ao serem ingeridos em formato de cápsulas; monitorar os hábitos do paciente e como seu corpo se comporta em determinadas circunstâncias e entregar os medicamentos diretamente em seu alvo, reduzindo os riscos de danos ou eventos adversos em outros órgãos que não são foco do tratamento.

Ainda mais revolucionário, um dispositivo ultrassônico promete viajar pela corrente sanguínea e identificar de infecções a ataques cardíacos.

As oportunidades são impulsionadas pela preferência dos pacientes por procedimentos minimamente invasivos, pareceres positivos das agências reguladoras e o aumento da prevalência dos casos de câncer de cólon.

Por outro lado, os altos custos ainda impedem a adoção das smart pills em grande escala, assim como o receio dos pacientes em ingerir um microchip encapsulado e algumas deficiências da própria tecnologia empregada, que precisa ser aprimorada.

As pesquisas, porém, têm se dedicado a superar essas barreiras e propor soluções até mais ousadas, que eliminem a necessidade de cirurgias, como robôs que, quando ingeridos, prometem destruir células cancerosas ou desbloquear artérias. Com mais tecnologia, análise e informação, menos intervenção e mais saúde parece ser o lema da medicina do futuro.

Fonte: Site Saúde Business 365