Fique sem micose durante e depois do verão

É no verão que cresce o número de casos de micose. Isso porque o calor, a umidade e o contato com a água do mar e da piscina são propícios para o aparecimento de micoses – infecções causadas por fungos. Muitos já voltam da praia com o problema, que costuma aparecer em regiões como pés, mãos, virilha e couro cabeludo. “Esses locais apresentam condições ideais para a proliferação dos fungos, que se alimentam basicamente da queratina presente no couro cabeludo, unhas e pele”, explica a dermatologista Annia Cordeiro Lourenço.

Na pele, os sintomas são o aparecimento de manchas vermelhas, descamação e coceiras. Em alguns casos as lesões podem apresentar fissuras e rachaduras entre os dedos dos pés, por exemplo. Nas unhas, a micose pode torná-las amareladas, deformadas e doloridas.

Quando diagnosticada, a micose pode ser tratada com antifúngicos específicos na forma de comprimidos, sprays, cremes e loções. O tratamento dura de 15 a 20 dias, em média. Se não tratada, a micose pode tornar-se um problema mais grave. “Quando houver qualquer alteração na pele, o ideal é buscar ajuda de um profissional que irá identificar o tipo de micose. Se não tratada adequadamente, o quadro pode evoluir para infecções mais graves como a erisipela – infecção bacteriana que pode propagar-se pelos vasos linfáticos”, alerta a dermatologista. 

Como a forma mais comum de contágio é pela umidade, é importante evitar roupas e biquínis molhados. Além disso, é importante manter hábitos como: secar-se bem, usar chinelos em academias e clubes, evitar, calçados fechados, e usar roupas leves que facilitem a transpiração (com informações Literato Comunicação e Conteúdo | Nume Comunicação)

Fonte: Folha de Londrina-PR