Como tecnologias avançadas podem aumentar a eficiência na saúde?

“Quando se trata de automação, minha primeira provocação é saber o tamanho do problema para depois entendermos os processos que fazemos.”, disse Lauro Miquelin, Diretor da L+M, no início de sua apresentação. Para ele, a automação depende de um profundo conhecimento dos processos, boa tecnologia, com disponibilidade operacional, ou seja, funcionando 24/7 e 365 dias por ano e, por último, uma disponibilização de pessoas capacitadas e dispostas a uma capacitação contínua frente a mudanças.

Além de processos, temos que pensar no efeito do que criamos para as pessoas finais e, com a automação, é possível trabalharmos para uma maior personalização do atendimento e do tratamento oferecido ao paciente. “O uso da tecnologia permite uma mudança na forma de entregar cuidado. Ele permite que nossas ações sejam mais proativas, com modelos preventivos e preditivos, por exemplo, com o uso de wearable devices”, afirma Carlos Eduardo Pereira, professor titular de engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Vice-diretor do Parque de Ciência e Tecnologia da UFRGS – Porto Alegre/Brasil.

Em um sistema que passa de um modelo fee-for-service para fee-for-value, sistemas de Business Intelligence e Business Analytics são críticos para a identificação de um melhor cuidado e prognóstico. Já na transição para a medicina personalizada, a genômica, cada vez mais, vai representar um fator decisivo no tratamento.

Mark Blatt, diretor médico mundial do Grupo de Soluções corporativas do mercado de Saúde Intel Digital Health Group, trouxe estudos e cases que mostram como estes pontos serão integrados na rotina do cuidado. O primeiro deles apresenta o uso de genes como biomarcadores para doença arterial coronariana. Ele trouxe ainda um vídeo mostrando como será a rotina de um paciente em 2020.

Fonte: Site Saúde Business 365